Quando fomos chamados para uma obra de restauro no centro de São Paulo, a primeira idéia que veio à cabeça foi: Vamos lá reconstruir o que está deteriorado. Mas não foi bem assim.

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Estávamos diante do Palácio da Justiça de São Paulo, suas paredes, pisos e tetos intocáveis, sua arquitetura em estilo neoclássico com cunho barroco, inspirado no Palácio da Justiça de Roma, desenhada pelo renomado Ramos de Azevedo, patrimônio tombado pelo CONDEPHAAT, uma jóia rara da arquitetura, mas que precisava de atualizações.

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Sistema de rede de dados, climatização, ventilação, exaustão, prevenção e combate a incêndio, e tudo isso sem quebrar nada.

 

Foram intermináveis conversas entre arquitetos e engenheiros, reuniões acaloradas com gestores dos órgãos fiscalizadores, um desafio gigantesco, mas no que depender de nós a sua plenária imponente, continuará sendo palco de muitas decisões importantes na vida do paulistano.